Poema repetido para Kierkegaard

  O banho fez o dia. A manhã nasceu depois de se lavar. Tudo o resto automatizou-se Na engrenagem das peças E fez-se um. Lavar é o secretariado da prontidão, haja ou não no ar o espírito de melancia da relva cortada. (Os palpos da aranha deixam de fazer sentido nos cantos.) Desejar a água é a natureza das plantas E repeti-lo é saber contar os dias (são ciclos e ciclos.) O tempo deixa ver-se na mudança dos corpos entre as estacas da partitura (imagem terrível a de uma flor a ...

Ler Mais